O faturamento, níveis de emprego e utilização da capacidade instalada da indústria brasileira recuaram em setembro.
As horas trabalhadas na produção também caíram, mas neste quesito a diminuição não reverteu o avanço de agosto. As informações são dos Indicadores Indústriais, elaborados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Apesar da desaceleração registrada nesse mês, existem elementos que podem afetar positivamente a indústria de transformação, entre eles a recomposição contínua da renda da população, que permite a sustentação do consumo dos bens industriais, e a reorganização da cadeia de suprimentos, que alivia a pressão sobre os custos de produção”, afirmou a economista da CNI, Larissa Nocko. A massa salarial e o rendimento cresceram pelo quarto mês.
Em setembro, o faturamento real da indústria de transformação recuou 0,2% em relação a agosto. Segundo a confederação, o item vinha de alta desde novembro de 2021. Já o emprego teve diminuição de 0,4% e teve o segundo mês seguido no negativo. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou quase estável (-0,1 ponto percentual) na comparação com agosto. Porém ficou em 80,2% – permanece acima dos 80% desde março de 2021.
Foto: José Paulo Lacerda/CNI