A nova PEC que visa garantir o auxilio emergencial no valor de R$ 600 reais deve ser pauta de reuniões de líderes na câmara federal.
A expectativa é que parlamentares da oposição devem votar a favor da medida, que permitirá ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tirar suas promessas do papel. A avaliação é que qualquer voto contra seria um “suicídio político”. E acreditam que a PEC é mais viável que a alternativa estudada nesta sexta-feira, de garantir o programa social com crédito extraordinário.
Segundo matéria do Jornal O Globo, na última sexta-feira, a equipe econômica de Lula chegou a divulgar que o pagamento do benefício de R$ 600 mensais — que deixará o nome bolsonarista de Auxílio Brasil e voltará a ser Bolsa Família — poderia ser via crédito extraordinário, obtido com uma Medida Provisória que traria a prorrogação da situação de emergência decretada por Jair Bolsonaro para ampliar o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600.
A alternativa chegou a ser analisada com cuidado. A alternativa por MP é mais simples e tem a preferência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Mas, se não exige tantos votos, também gera mais dúvidas. Segundo integrantes da equipe de transição, e o caminho for MP, ainda seria necessário aprovar projetos de lei para resolver a meta fiscal e a regra de ouro. Uma PEC resolveria tudo de uma vez.
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