A Friboi, líder no segmento de carne bovina, vai ampliar a sua frota de caminhões 100% elétricos refrigerados, de 10 para 53 veículos até janeiro de 2023.
Com o movimento, a companhia reforça a distribuição sustentável dos seus produtos, em viagens locais dentro de centros urbanos, para os seus clientes em 10 estados brasileiros, incluindo a Bahia.
Para a inclusão dos novos veículos nas operações logísticas, a Friboi irá instalar os sistemas de carregamento de veículos elétricos em seus centros de distribuição no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás, Ceará, Pernambuco e Bahia. Desde abril deste ano, quando os primeiros caminhões foram introduzidos na frota, Paraná, São Paulo e Distrito Federal já contavam com a infraestrutura adequada.
“Com a expansão da nossa frota de veículos refrigerados eletrificados, damos mais um importante passo na transformação das nossas operações logísticas em um modelo de baixo carbono. A evolução da tecnologia e consequente aumento da autonomia dos veículos nos permitirá, no médio e longo prazo, a ampliação gradual da nossa frota eletrificada”, destaca Gilmar Schumacher, diretor de Logística da Friboi.
A ampliação da frota de veículos elétricos permitirá que a Friboi deixe de emitir cerca de 1,6 mil toneladas de gás carbônico (CO²) por ano na atmosfera. Isso porque os caminhões eletrificados vão substituir os veículos movidos a diesel, mais poluentes. Com isso, a empresa atua positivamente nas emissões indiretas de suas operações, o chamado escopo 3.
Locadora
Os caminhões são da NoCarbon, locadora de veículos elétricos da JBS Novos Negócios. Cada um dos modelos que farão as entregas da Friboi evita o lançamento anual de cerca de 30 toneladas de CO² equivalente na atmosfera, tem capacidade de até 3,2 toneladas de carga e autonomia de 150 quilômetros. Eles são equipados com baús frigoríficos transportando, simultaneamente, produtos resfriados e congelados.
O avanço da eletrificação da frota de transporte faz parte dos esforços da JBS para se tornar Net Zero em 2040, ou seja, reduzir as emissões de escopo 1 (diretas), 2 (indiretas em energia elétrica) e 3 (indiretas) e compensar toda a emissão residual. Até o primeiro trimestre do próximo ano, a companhia terá uma frota de mais de 300 veículos elétricos nas operações logísticas dos seus negócios.