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ATITUDE DE ROBERTO JEFFERSON É ‘DEPLORÁVEL’, DIZ JAQUES WAGNER

Redação - 24/10/2022 11:02 - Atualizado 24/10/2022

Após o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) reagir à prisão neste domingo (23) e atirar em policiais federais, o senador Jaques Wagner (PT) lamentou o episódio.

Em um trecho da entrevista concedida à rádio A TARDE FM, publicado em sua rede social, o parlamentar petista avaliou a atitude do bolsonarista como “deplorável”. “É deplorável a atitude de Roberto Jefferson. Como a filha não se elegeu e ele também não podia ser candidato, o ex-deputado está vendo a água correr pelos dedos e deve estar em desespero. Apelou para a última questão, usando a violência”, disse o senador na ocasião.

Ainda durante a entrevista, Wagner ressaltou que ninguém precisa concordar com as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), mas a Suprema Corte “precisa ser respeitada”. Ele comparou a pisão do ex-presidente do PTB a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Ele já havia xingado a ministra Carmen Lúcia, o ministro Alexandre de Moraes e, ontem, partiu para a agressão contra a Polícia Federal que estava trabalhando e levando uma ordem de prisão. Ninguém precisa concordar com as decisões do STF, mas é a suprema corte e precisa ser respeitada. Quando a justiça mandou prender Lula, óbvio que ficamos inconformados, pois sabíamos que tudo aquilo era uma armação. Mas ele não recebeu ninguém com violência e segurou mais de 500 dias de prisão”, completou o petista.

Jaques Wagner destacou que o retorno de Lula à presidência da República pode “diminuir esse clima de violência que estamos assistindo hoje”. “Mas eu não tenho ilusão. Essa moçada que se abraçou com armas, eu acho que é um mal que veio e vai ficar por algum tempo no Brasil como, infelizmente, acontece nos Estados Unidos. Eu, particularmente, sou contra essa libertinagem atual do uso de arma”, concluiu o parlamentar. Roberto Jefferson chegou ao presídio de Benfica, no Rio de Janeiro, na madrugada desta segunda-feira (24). O mandado de prisão deste domingo se deu, após ele descumprir medidas cautelares como uso de redes sociais e ataques a integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo xingamentos à ministra Cármen Lúcia.

Foto: PT-Bahia

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