João Carlos Oliveira, revelou como Denilton Brito, secretário de Governo, e Marcelo Britto, secretário da Saúde, desviaram mais de R$ 200 mil.
O ex-diretor administrativo da UPA da Queimadinha, municipio de Feira de Santana, relatou durante depoimento à Policia Federal, os procedimentos dos ex-secretários Denilton Brito, e Marcelo Britto, acusados de desviarem mais de R$ 200 mil reais.
No último dia 4 de agosto, após a operação, os secretários foram afastados pelo período 60 dias, antes de serem exonerados pelo prefeito Colbert Martins Filho (MDB).
De acordo com João Carlos, contratado pela ‘InSaúde’, empresa de São Paulo, no período entre 16 de maio de 2018 e 2 de fevereiro de 2020, Denilton Brito teria feito o pedido para contratar a empresa de Marcelo Britto, então secretário de Saúde. Ainda de acordo com o depoimento, Marcelo Britto “jamais prestou quaisquer serviço na UPA”.
Contou também, que Denilton Pereira de Brito, então Chefe de Gabinete, teria pedido o valor de sobra do orçamento da InSaúde de R$ 44.000 para custear consultoria realizada pela GSM, empresa de Marcelo Brito.
Marcelo teria dito a Denilton, não poder contratar nenhuma empresa de consultoria, uma vez que a ‘InSaúde’ seria uma empresa também prestadora de serviço de consultoria. Sendo assim, Marcelo teria dito a Denilton que a única solução seria incluir o valor de R$ 44.000 como serviços médicos, porém seria necessário um aditivo no contrato, o que foi feito realizado por intermédio do Aditivo 04620201111 com data de 1 de fevereiro de 2020.
O aditivo teria aumentado o valor global do contrato, passando de R$ 11.909.004,00 para R$ 12.616.827,84.
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