A produção industrial baiana medida pelo IBGE teve queda de 2,8% em agosto, no comparativo com o mês anterior. Frente a agosto de 2021, houve expansão de 1,3%, mas ainda assim o setor opera 24,9% abaixo do nível anterior à pandemia de Covid-19, iniciada em março de 2020.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), revelados nesta terça-feira (11).
Segundo o IBGE, a queda mensal em agosto foi a segunda retração consecutiva nesse confronto, porém menos intensa do que a da passagem entre junho e julho (-7,0%). O resultado no estado ficou abaixo do índice nacional, que também apresentou queda (-0,6%). A Bahia teve o 4º pior desempenho dentre os 15 locais pesquisados, à frente apenas do Pará (-6,2%), Santa Catarina (-4,8%) e Espírito Santo (-3,9%).
No acumulado nos oito primeiros meses do ano, frente ao mesmo período do ano anterior, a Bahia é um dos sete locais com resultados positivos na indústria, tendo o 2º maior índice do país (6,8%), atrás apenas de Mato Grosso (24,2%). O país como um todo apresenta queda (-1,3%).
Na Bahia, a melhoria no comparativo interanual foi puxada pela indústria de transformação (2%), com avanço pelo sexto mês seguido. A indústria extrativa seguiu em queda pelo quarto mês consecutivo (-10,2%). Cinco das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente na Bahia apresentaram expansão. A fabricação de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (16,8%) teve o crescimento mais representativo, seguida pela fabricação de outros produtos químicos (3,3%).
Foto: reprodução do site do FGV Ibre