O prêmio Nobel da Paz foi anunciado na manha desta sexta (7) pelo comitê norueguês do Nobel. A láurea foi concedida ao ativista Ales Bialiatski, da Belarus e as ONGs de direitos humanos Memorial, grupo de direitos humanos da Rússia, e o Centro para Liberdades Civis da Ucrânia.
De acordo como comitê os vencedores promovem o “direito de criticar o poder e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos”. O prêmio responde ao aumento dos regimes autoritários e a Guerra da Ucrânia. Conheça os ganhadores:
Ales Bialiatski
Um dos principais nomes da oposição do ditador da Belarus, Bialiatski foi preso em 2020 e continua em prisão. O vencedor fundou em 1996 a Viesna, uma organização que documenta a tortura contra prisioneiros políticos.
Memorial
Memorial conta com mais de três décadas de atuação e busca preservar a memória das milhões de vítimas dos crimes e repressões políticas do governo Stálin.
Centro de Liberdades Civis da Ucrânia
Fundada em 2007 em Kiev, a organização trabalha documentando prisões e desaparecimentos políticos na Ucrânia. Dentre seus feitos estão a apresentação de certidões a respeito de crimes contra a humanidade pelo regime de Yanukovitch ao Tribunal Penal Internacional e o monitoramento da movimentação russa na Crimeia e Donbas.
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