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BOLSONARO DEVE AMPLIAR AUXILIO BRASIL E REDUZIR COMBUSTÍVEL

Redação - 05/10/2022 09:02 - Atualizado 05/10/2022

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve anunciar em breve uma série de medidas para beneficiar, nordestinos, mulheres e pessoas de baixa renda.

Segundo informações do portal Estadão, a medida visa conquistar eleitorado que hoje está mais perto do seu rival político Luis Inácio Lula da Silva ( PT)

O ponto central da ofensiva é a ampliação em 520 mil famílias no contingente atendido pelo Auxílio Brasil — o programa foi lançado com a ambição de abranger 18 milhões de famílias e agora deve chegar a 21,13 milhões às vésperas do segundo turno. Mas as ações vão além. O governo antecipou o calendário de pagamentos, prometeu criar um 13º para mulheres inscritas no programa (uma iniciativa que só pode ser colocada em prática em 2023 diante da falta de orçamento este ano).

E na segunda quinzena do mês, a Caixa vai começar a ofertar crédito consignado a beneficiários do Auxílio Brasil, uma operação da qual os grandes bancos decidiram ficar fora.

Em outra frente, mais voltada para a classe média, a Petrobras, como resumiram fontes, vai “fazer de tudo” para reduzir os preços dos combustíveis, uma das bandeiras da campanha bolsonarista. Fontes ligadas à petroleira dizem que ela vai continuar a reduzir preços nas próximas semanas e se referem ao quadro como “força total”.

Lembram ainda que o movimento deve ser intensificado pela chegada de diesel russo ao país, o que vai ajudar no movimento de queda. Uma das fontes a par da estratégia disse que “a ideia é usar todos os recursos possíveis” para reduzir os preços. Procurada, a estatal disse que “não antecipa informações sobre reajustes de combustíveis”.

A inclusão de beneficiários no Auxílio Brasil foi anunciada em entrevista ontem pela Caixa Econômica Federal e pelo Ministério da Cidadania. O governo já previa incluir famílias no programa, mas deixou para fazer o anúncio após a definição do primeiro turno. Em setembro, ingressaram 450 mil famílias. Em agosto, tinham sido 2,2 milhões.

O acréscimo foi possível após a aprovação da chamada proposta de emenda à Constituição (PEC) Eleitoral, em julho, que elevou o benefício a R$ 600 e o número de famílias. A fila do programa é composta por pessoas que se cadastraram e atendem aos critérios, mas ainda não recebem o dinheiro.

Foto: divulgação

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