Candidato à Presidência, Padre Kelmon (PTB) diz ter recebido auxílio emergencial durante a pandemia para sobreviver. Entre 2020 e 2021, o religioso sacou 15 parcelas do benefício, totalizando R$ 5.100.
À Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa do petebista afirmou que, “ao contrário da Igreja Católica, os padres da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru não recebem salário e vivem de doações”.
Em seu canal no Instagram, o presidenciável pede ajuda para a Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro, na Ilha de Maré (BA), informando as chaves Pix de suas próprias contas bancárias.
Ordenado em agosto de 2015, Kelmon é pároco de uma igreja autônoma peruana, sem qualquer ligação com a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil, que é predominante entre as denominações ortodoxas no país e já emitiu nota se desvinculando do candidato.
No Peru, a igreja à qual Padre Kelmon é ordenado já foi alvo de questionamentos. Segundo reportagem do jornal La Republica, a Polícia Nacional do Peru afirmou que falsos sacerdotes realizam atividades fora de seus poderes em diferentes lugares de Lima.
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