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BRASIL REGISTRA RECORDE DE PESQUISAS ELEITORAIS

Redação - 26/09/2022 14:40

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que a Corte já registrou 2.130 pesquisas de intenção de voto desde o início do ano.

O número, que constava no site do TSE na noite de sexta-feira (23), observado pela coluna da jornalista Malu Gaspar, já é 37% maior do que o de 2018, quando foram protocolados 1.554 registros, tanto para a presidência da República como para os cargos locais. Só as primeiras representam 39% do total – foram 829 até a última sexta-feira.

Essa multiplicação de levantamentos de intenção de voto está relacionada a três novidades: o surgimento de novas empresas, a disseminação de pesquisas feitas por telefone e a divulgação de levantamentos encomendados por instituições financeiras.

Segundo os registros do TSE, já são 304 pesquisas feitas por telefone nesta eleição. Os dados de 2018 não permitem o mesmo tipo de tabulação, mas os executivos do setor afirmam que, embora essas pesquisas não sejam novidade, não era comum registrá-las no TSE até 2020. Em geral, elas eram feitas apenas para consumo interno dos clientes dos institutos.

A maior parte dos institutos mescla pesquisas presenciais com telefônicas ou virtuais, conforme a ocasião e a necessidade. Hoje, entre os principais institutos, predomina o primeiro modelo – é o caso, por exemplo, dos levantamentos registrados pelo Ipec, Datafolha e pela Quaest. Há, ainda, empresas que fazem só pesquisas por telefone, como o Ipespe, o Real Big Data e o Futura Inteligência.

Outro fator que impulsionou o boom foi o surgimento de 104 levantamentos feitos por pagos pelos bancos ou gestoras de recursos mais conhecidas, como a Genial, que contrata a Quaest, o Modal (Futura Inteligência), o BTG Pactual (Idea) ou a XP (Ipespe). São instituições que sempre fizeram suas próprias pesquisas, mas não as divulgavam e nem as registravam no TSE.

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