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POBREZA EXTREMA AUMENTA 23% NA BAHIA

Redação - 24/09/2022 07:08 - Atualizado 24/09/2022

Segundo o critério definido pelo Banco Mundial para países de renda média, adotado no acompanhamento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a linha oficial de pobreza é de US$ 5,50 (R$ 29 na cotação da última sexta-feira) por dia em paridade de poder de compra.

Enquadram-se na classificação de extrema pobreza as pessoas com uma renda per capita inferior a US$ 1,90 (equivalente a R$ 10).

Nos últimos dez anos, o número de baianos em situação de extrema pobreza passou de 2,2 milhões, em 2012, para 2,7 milhões no ano passado, o que representou um crescimento de quase 23%, de acordo com dados do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), com base em dados da Pnad Contínua. Houve aumento mesmo na comparação com o período anterior à pandemia, numa proporção menor, de 5%. O número de pessoas na Bahia classificadas como pobres também cresceu, passando de 5,5 milhões para 5,8 milhões, entre 2012 e 2021.

No caso da extrema pobreza, a Bahia aparece como a 25ª entre as 27 unidades da federação em percentual de pessoas que se enquadram nestas condições e em 22ª quando o critério é o percentual de pobres. Se forem avaliados os números absolutos, a Bahia é o estado com o maior número de pessoas pobres e extremamente pobres do país, superando estados mais populosos ou que tenham uma situação menos favorecida que a 7ª economia nacional e responsável por 4% do PIB do país, além de ser o segundo com o maior número de pobres. 

O Brasil encerrou o ano de 2021 com um total de 47,3 milhões de pessoas na pobreza, o que equivale a 22,3% da população do país. Com informações do Correio da Bahia.

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