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REFINARIA NA BAHIA ADQUIRE PRIMEIRA CARGA DE PETRÓLEO DO BRASIL COM LOGÍSTICA MARÍTIMA CARBONO ZERO 

Redação - 22/09/2022 16:43 - Atualizado 22/09/2022

Emissão de CO2 no transporte de cerca de 1 milhão de barris vindos do Congo foram revertidos em créditos de carbono para conservação de ecossistemas brasileiros

Em menos de 1 ano à frente da Refinaria de Mataripe, a Acelen deu mais um importante passo para um futuro mais sustentável. Em uma iniciativa inédita, adquiriu uma carga de petróleo com neutralização de todo o carbono gerado na logística marítima.

Esta é a primeira vez que é praticada pegada zero de carbono na logística marítima de petróleo no Brasil, o que coloca a Acelen na vanguarda, fortalecendo o seu compromisso com a preservação do meio ambiente.

A carga de cerca de 1 milhão de barris de óleo bruto chegou a Salvador no dia 26 de agosto, após travessia de mais de três mil milhas pelo Oceano Atlântico. Durante os 11 dias de viagem para transportar a carga do continente africano até a costa baiana, foram consumidas 554 toneladas de bunker oil, o que gerou 1.789 toneladas de CO2.

Os créditos foram gerados através do Projeto Envira Amazônia REDD, que funciona como um pagamento para projetos de conservação de ecossistemas e compensação de carbono florestal, e serão aplicados em território brasileiro. Os projetos são registrados na Verified Carbon Standard (VCS), padrão de qualidade mais utilizado para contabilização de carbono e um dos mais confiáveis no mercado voluntário no mundo.


A iniciativa segue uma prática cada vez mais comum no trade europeu e faz parte do compromisso da Acelen de atuar com excelência do ponto de vista social, ambiental e de governança. “A responsabilidade socioambiental é um dos pilares do nosso negócio. Com o feito inédito, esperamos incentivar outros agentes da cadeia produtiva do setor de refino, desde a extração do petróleo ao cliente que vai ao posto abastecer, para a adoção de práticas mais sustentáveis. Dessa forma, vamos construir uma cadeia de valor com benefícios coletivos, contribuindo para um mundo mais sustentável”, destacou o vice-presidente de Comercial e Trading da Acelen, Cristiano da Costa.

A estimativa é que, ainda em setembro, os produtos resultantes dessa matéria-prima comecem a ser distribuídos pela Acelen no mercado nacional e internacional sem onerar o preço final.

Foto: Getty Images

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