Alguns parlamentares pelo Brasil, como os senadores Márcio Bittar (União-AC), Marcos Rogério (PL-RO) e Irajá Abreu (PSD-TO), além dos deputados federais Marcos Pereira (Repucblicanos-SP) e Luis Tibé (Avante-MG), têm divulgado em suas campanhas eleitorais o quanto ganharam em emendas do relator, mas conhecido como orçamento secreto.
Fruto de polêmica, a verba deixou de causar incômodo para se tornar motivo de orgulho, com os parlamentares, que disputam as eleições este ano, divulgando o quanto ganharam como uma conquista. “Mais de R$ 640 milhões destinados ao Acre. Campeão de recursos para o Estado!”, é o que tem no material de campanha do vice-líder do governo Bolsonaro (PL) no Congresso e relator do Orçamento Geral da União em 2021, Márcio Bittar, que concorre a governador pelo seu estado.
Ao STF, Bittar anunciou ter recebido R$ 468,2 milhões em emendas de relator. A quantia de R$ 51 milhões é o que consta no Portal da Transparência em emendas individuais destinadas ao senador do Acre. No entanto, a soma desses valores é inferior a R$ 640 milhões, que é o valor anunciado na sua propaganda.