O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta segunda-feira que as Forças Armadas não terão “acesso diferenciado em tempo real”
aos dados da apuração dos votos na eleição deste ano. A nota foi divulgada após repercussão sobre uma apuração paralela em tempo real com algumas urnas.
Qualquer pessoa pode fazer uma apuração paralela, a partir dos boletins de urnas (BUs) emitidos após o fim da votação. Isso já era possível antes e continuará sendo possível agora, mas de forma mais facilitada. Antes, os boletins eram afixados nas sessões de votação. Agora, também estarão disponíveis na internet.
“O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos BUs, ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral”, diz o TSE em nota.
O TSE disse que não houve nenhuma alteração em relação ao definido no semestre passado, que outras entidades fiscalizadoras não terão acesso diferenciado.
“Todas as medidas voltadas para garantir ainda mais transparência e segurança nas Eleições 2022 vêm sendo amplamente divulgadas pelo Portal do TSE e pela imprensa, o que leva a crer que questionamentos sobre o assunto acontecem apenas por desconhecimento técnico ou por motivações políticas”, diz trecho da nota de junho.