A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta segunda-feira, 29, estender por mais 60 dias a investigação sobre a live em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) associou a vacinação contra a covid-19 ao risco de contrair o vírus da aids e as máscaras de proteção facial ao desenvolvimento de pneumonia bacteriana.
A vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo disse que a prorrogação vai servir para a Polícia Federal (PF) concluir pendências da apuração. “Proporcionarão melhor detalhamento sobre o cenário fático e suas circunstâncias, notadamente com as razões e eventuais novos elementos de prova a serem apresentados pelo Presidente da República a respeito dos fatos investigados”, diz um trecho do parecer.
O documento foi enviado ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que é relator do caso e aguardava a manifestação.