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BOLSONARO E LULA TENTAM POLARIZAR O DEBATE, MAS CIRO E SIMONE TEBET ROUBAM A CENA

Redação - 28/08/2022 22:40

O primeiro debate entre candidatos à Presidência da República teve início neste domingo com a presença dos candidatos dos principais partidos. No primeiro bloco do debate, Bolsonaro inquiriu Lula sobre a corrupção no seu governo  levantando números de todo tipo, sendo rebatido pelo petista que disse que os números do presidente eram mentirosos. Lula passou então a dizer as leis anticorrupção que criou e passou a listar as realizações do seu governo em várias áreas especialmente na educação. Inquirido por Ciro sobre sua declaração de que no Brasil não existia pobres, Bolsonaro lembrou que no seu governo o auxílio emergencial foi aumentado e que todo brasileiro que se inscrever pode receber R$ 20,00 por dia.

Simone Tebet, do MDB, foi quem mais atacou Bolsonaro nesse primeiro bloco, afirmando que houve corrupção na compra de vacinas e que o presidente Bolsonaro não teve qualquer compaixão com os milhares de mortos e jamais usou sua moto para ir a qualquer hospital. Na pergunta que Tebet fez a candidata Soraya Tronicke do União Brasil voltou a denunciar corrupção na área educacional do governo Bolsonaro.

No segundo bloco, Bolsonaro disse que já previu recursos para o auxílio emergencial e partiu para o ataque, atacando a jornalista Vera Magalhães, chamando de corrupta a candidata Simone Tebet e dizendo que o PT votou contra a lei que aumentou o auxílio emergencial. Lula replicou afirmando que os recursos não estavam previstos na lei orçamentária.

Houve um entrevero entre Ciro e Lula fruto de uma pergunta que contrapunha os dois. O petista, no entanto, elogiou Ciro, que rebateu afirmando que o governo Lula foi responsável pela eleição do presidente. No fim do debate, Tebet rebateu Bolsonaro a quem acusou de fabricar Fake News e de perseguição na CPI e disse com o dedo em riste e olhando para o presidente que não tinha medo dele.

Soraya Tronicke terminou repudiando o ataque de Bolsonaro à jornalista Vera Magalhães e disse vem de um estado que mulher vira homem e disse que o auxílio emergencial no valor de 600 reais não foi uma iniciativa do governo, mas do Senado da República.

 

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