A população brasileira, e a baiana especialmente, está comprando como nunca em um aplicativo chinês cujo foco principal é moda feminina, mas que coloca quatro mil itens à venda diariamente. Trata-se da Shein, uma plataforma digital de venda que está bombando entre os jovens e a classe média, pois vende produtos de qualidade a preços baixíssimos e montou um sistema de venda em que as peças podem ser compradas quase sob medida e ainda dá descontos à medida que as clientes postam suas fotos com as roupas e atraem novos compradores.
Na Bahia, a Shein viralizou e o motivo é que um conjunto de última tendência que nas lojas de moda feminina custa em torno de R$ 1000,00 pode ser comprado por R$ 100,00. Não tem grife, mas o tecido e a qualidade parecem iguais.
O aplicativo não tem sede no Brasil, mas tem um time de 800 funcionários do núcleo de criação se vale de hashtags e análises em plataformas como Tik Tok e Instagram para entender a crista da onda em diferentes países e oferecer opções, desde moda adulta e infantil até itens de beleza, decoração e pet. E para completar criou um sistema de micro influenciadores que, por meio de permuta de peças, oferecendo um cupom de 15%, que faz com que suas roupas invadam as redes sociais e induzam as amigas a comprar no aplicativo.
Um exemplo de como atua a empresa: Ela lança 10 mil produtos por mês, o que dá, em dois meses, o equivalente da produção da Zara em um ano.De acordo com informações da Similarweb, o app foi o mais baixado no ano passado dentro do segmento de moda, com 23,8 milhões de downloads no Brasil. A varejista começa a dominar o mercado e, egundo estudo do BTG Pactual, fatura R$ 2 bilhões por ano no Brasil e já é maior que, por exemplo, a Hering.