Após Kleber Rosa (Psol), adversário na disputa pelo governo da Bahia, recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) para pedir a impugnação da candidatura de Ana Coelho (Republicanos) como vice na chapa de ACM Neto (União Brasil), o ex-prefeito de Salvador classificou a ação como “atitude política” dos opositores para atacar sua campanha. No pedido apresentado à Justiça, o candidato do Psol aponta que a executiva aparece como diretora da TV Aratu no quadro de sócios e administradores do CNPJ da empresa, e, por isso, defende que a candidatura não seria válida.
“A ação será devidamente respondida na justiça eleitoral. Nós estamos absolutamente tranquilos. Quando eu convidei a Ana, eu fiz toda a apuração do ponto de vista jurídico quanto a sua elegibilidade, e eu posso assegurar que Ana não praticou nenhum ato que pudesse impedi-la de estar nessa disputa neste momento”, afirmou o candidato, nesta terça-feira (16), em entrevista coletiva na Igreja do Bonfim, no primeiro dia oficial da campanha.
“Eu vejo isso como uma atitude política, como mais um ataque que tentam fazer à nossa candidatura, à nossa campanha”, defendeu Neto, insinuando ainda que, apesar da ação ter sido movida por Kleber Rosa, na verdade haveria uma tentativa de “encobrir” a atuação e a participação de outros “que não têm a coragem de colocar a cara”.
Ao criticar ataques de “baixíssimo nível” dos adversários, ACM Neto destacou sua experiência política e afastou qualquer possibilidade de cometer um equívoco primário na escolha de sua chapa. “Todos os cuidados foram tomados, nós já tínhamos essa situação em discussão desde o dia que Ana foi convidada para ser a minha vice. Eu não nasci ontem, não comecei a fazer política ontem, e, portanto, desde do primeiro instante essa situação foi observada e nós estamos completamente seguros e tranquilos de que não passa de mais um factoide”, declarou o candidato, segundo o qual, a ação é “juridicamente insustentável”, em portanto, “será derrubada na Justiça Eleitoral”.
Na ocasião, ACM Neto ainda provocou os adversários, afirmando que a polêmica foi criada “por aqueles que, ao invés de discutirem a Bahia, ao invés de aplaudirem a decisão que eu tomei de escolher uma mulher para ser pioneira nessa história, ser a primeira vice-governadora da história da Bahia, agem de maneira baixa”.
Foto: divulgação
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