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PRESIDENTE DA ACELEN ABRE O JOGO SOBRE REFINARIA DE MATARIPE

Redação - 15/08/2022 19:20 - Atualizado 15/08/2022

O presidente da Acelen, Luiz de Mendonça, abriu o jogo sobre o desafio regulatório e de preço dos combustíveis, em entrevista para O Globo nesta segunda-feira (15). A empresa administra a refinaria de Mataripe, na Bahia.

O presidente disse que os desafios fazem parte do ineditismo da compra de uma refinaria de grande porte, como a que está em solo baiano. “A dificuldade é que ninguém nunca fez isso antes, uma refinaria desse tamanho privatizada. A estrutura brasileira regulatória, fiscal, tudo que envolve isso, foi construída ao longo dos anos na indústria de óleo e gás para uma Petrobras, que é uma empresa integrada do óleo ao derivado”, disse.

O presidente ainda revelou que a empresa estuda a montagem de um centro de formação de refino privado, o primeiro do país, com 200 pessoas de origem técnica recrutadas. O movimento ocorre em convênio com o Senai Cimatec.

Luiz de Mendonça acrescentou que a baixa de preços da Petrobras em longo período não impacta de forma direta nas vendas da Acelen, que segue práticas de preços do mercado internacional. No entanto, ele afirma existir um dano econômico para o país, pois o Brasil deixa de ser competitivo com uma considerável defasagem de preço.

Para Mataripe, o foco é funcionar com a plena capacidade de refino, revela o presidente. “Mataripe fazia parte de um network [sistema] da Petrobras de mais de dez refinarias. Estava rodando bem abaixo da capacidade. Algumas unidades tinham até sido paradas. Ela tem 300 mil barris de capacidade e é nesse máximo que a gente quer chegar. Estamos investindo R$ 1,1 bilhão. É um orçamento bastante robusto”, acrescenta.

Foto: Divulgação

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