SALVADOR: PREÇO DA CESTA BÁSICA RECUA 1,82% EM JULHO

A cesta básica de alimentos de Salvador registrou uma queda de 1,82% em julho ante o mês de junho, passando a custar R$ 494,74, em números reais houve um recuo de R$ 9,19, segundo calculado Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 2.057 cotações de preços em 95 estabelecimentos comerciais. A pesquisa foi baseada na quantidade predefinida de 12 produtos — arroz, feijão, farinha, carne, legume, fruta, óleo, café, leite, açúcar, pão e manteiga. Dos 12 produtos da cesta básica, cinco apresentaram redução nos preços:

. Tomate (-16,33%);

. Óleo de soja (-4,74%);

. Carne bovina (-3,73%);

. Café moído (-1,18%) e

. Arroz (-0,77%).

Por sua vez, registraram elevação nos preços:

. Leite (22,68%);

. Banana-prata (3,67%);

. Manteiga (1,85%);

. Açúcar (1,76%);

. Farinha de mandioca (0,83%);

. Pão francês (0,54%) e

. Feijão (0,47%).

De acordo com o levantamento, em julho deste ano, o arroz, feijão e carne bovina caíram 2,62% em relação a junho e foram responsáveis por 37,70% do total da cesta básica. No entanto, os preços do café moído, leite, pão francês e a manteiga subiram 7,97% na mesma base de comparação, sendo responsáveis por 34,30% do valor da cesta. Ainda segundo o SEI, no mês, os produtos com as maiores participações no valor da cesta básica foram a carne bovina, com 26,55%, o pão francês registrando 16,38%, e o tomate, aos 14,41%. Já os itens com as participações mais baixas foram o açúcar cristal (2,65%), o óleo de soja (2,08%) e o café moído (1,86%).

Sobre o tempo de trabalho gasto por soteropolitano para conseguir obter a cesta básica, o dado indicou que são necessários 97h 5min, comprometendo 44,13% da sua renda, considerando um salário mínimo líquido no valor de R$ 1.121,10, descontando-se 7,50% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$ 1.212,00. Segundo a pesquisa da SEI, a razão da redução do custo da cesta básica da capital baiana em julho foi reflexo do avanço da oferta de alguns dos produtos por razões externas, climáticas e por causa do período de safra.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil