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DERIVADOS DE PETRÓLEO PUXAM CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA BAIANA

Redação - 09/08/2022 13:20 - Atualizado 09/08/2022

O crescimento da produção industrial da Bahia no 1º semestre de 2022 (9,4%), frente ao mesmo período do ano anterior, se deu por conta do avanço registrado pela indústria de transformação (11,1%), já que a indústria extrativa apresentou queda no período (-14,3%). Houve altas na produção em 5 das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente na Bahia. A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis foi quem apresentou o avanço mais representativo (56,2%), tendo o seu melhor 1º semestre da série histórica da pesquisa, iniciada em 2003.

Na sequência, a 2ª maior influência positiva para a indústria baiana no 1º semestre de 2022 veio da preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (4,8%). A atividade que apresentou o maior crescimento absoluto nos primeiros seis meses do ano na indústria baiana foi a fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (88,4%), mas com um peso menor na estrutura industrial baiana. Por outro lado, a metalurgia (-40,8%) foi o maior freio para o crescimento industrial na Bahia nos primeiros seis meses de 2022, tendo a maior queda absoluta e o recuo de maior peso no estado.

Já o crescimento da produção industrial da Bahia em junho/22 frente a junho/21 (11,9%) se deu por conta do avanço registrado pela indústria de transformação (13,7%), que cresceu pelo quarto mês consecutivo. Por outro lado, a indústria extrativa seguiu em queda pelo segundo mês seguido (-15,7%). No mês, 6 das 11 atividades da indústria na Bahia apresentaram resultado positivo. A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (53,7%) teve o maior avanço e o mais representativo para o resultado positivo do estado de uma forma geral, seguida pela fabricação de celulose, papel e produtos de papel (10,4%). Porém, houve quedas em 5 das 11 atividades da transformação, sendo as mais relevantes na metalurgia (-36,6%) e na fabricação de produtos alimentícios (-10,4%).

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