O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o manifesto pró-democracia organizado por entidades e por alunos da Faculdade de Direito da USP. segundo o jornal Folha de S. Paulo, aliados do petista vinham estimulando a sua adesão ao movimento, sob o argumento de que estava afastado o risco de o gesto ser interpretado como eleitoreiro.
De acordo com pessoas próximas, Lula inicialmente resistiu a assinar o manifesto por receio de dar um caráter político-eleitoral ao movimento e ser acusado de tentar instrumentalizar a iniciativa.
Diante da ampla lista de signatários, porém, aliados de Lula avaliaram que seria importante ratificar o documento para marcar posição e fazer um contraponto a Jair Bolsonaro (PL), que tem feito diversas manifestações golpistas e colocado em xeque a lisura das urnas eletrônicas.
A “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, já foi endossada também pelos presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB e Luiz Felipe D’Ávila e pelos ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).
O presidente tem ainda mostrado incômodo com o documento pró-democracia, que define como “cartinha”.
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