Segundo pesquisa divulgada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por oito trimestres (dois anos) seguidos, a falta ou alto custo da matéria prima é o maior enfrentado pela Construção Civil. A questão dos insumos foi citada por 47,7% das empresas consultadas na última rodada da pesquisa. O estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção – segundo trimestre de 2022 consultou 400 organizações. Taxa de juros elevada e falta ou alto custo da mão de obra foram mencionados por 29,8% e 20,3% das empresas pesquisadas.
PIB
Apesar destes problemas, o PIB da construção deve fechar o ano acima da média nacional, crescendo em torno de 3,5%. A economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, lembra que, conforme os números divulgados pelo IBGE sobre o PIB, o setor cresce a sete trimestres seguidos. “Essa sequência de números positivos ainda não tinha sido observada na série histórica do indicador, iniciada em 1996. Estes resultados fazem parte do ciclo positivo de negócios em andamento, que foi iniciado no 3º trimestre de 2020”, disse Ieda Vasconcelos. Entretanto, “o setor ainda registra queda em seu PIB de 23,44% no período 2014 a 2022”.
Foto: reprodução CNI