A ex-advogada Jorgina de Freitas (foto), condenada pela maior fraude contra o INSS na história do país, morreu na última terça-feira (19) num hospital em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Ela tinha 71 anos e estava internada desde dezembro, quando sofreu um acidente de carro, informa o G1.
Ex-procuradora previdenciária, Jorgina foi condenada em 1992 por organizar um esquema bilionário de desvio de verbas de aposentadorias, que ficou conhecido como “escândalo da Previdência”. A Advocacia-Geral da União estimou a fraude em cerca de R$ 2 bilhões.
A ex-advogada ficou foragida até 1997, quando foi encontrada na Costa Rica; no ano seguinte, ela foi extraditada para o Brasil. Presa em fevereiro de 1998, teve o registro profissional cassado pela OAB três anos depois. Em 2010, ela obteve a liberdade, mas foi condenada a ressarcir o INSS em R$ 200 milhões.
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