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CONSUMO DE BEBIDA POR ADOLESCENTES SOFRE AUMENTO EM SALVADOR

Redação - 14/07/2022 07:06

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de adolescentes do 9º ano que consumiram bebida alcoólica no período entre 2012 e 2019 cresceu em Salvador. O crescimento foi de 56,0% para 65,2%, passando do 6o para o 4o percentual mais elevado entre as capitais,. A proporção de mulheres foi maior do que a de homens em todos os três anos da séri, e foi entre elas que o consumo mais cresceu. Em 2012, 57,7% das estudantes mulheres tinham bebido, percentagem que chegou a 68,0% em 2019. Entre os homens, o aumento foi de 54,1% para 62,5% no período.

Escolas públicas x particulares

O percentual de estudantes que ingeriram bebida alcoólica também cresceu mais nas escolas particulares. Em 2012, foi de 45,4% para 60,3% em 2019. Na rede pública, no mesmo período, o aumento foi de 59,2% para 67,3%).

Consumo de drogas

O consumo de drogas também cresceu entre estudantes do 9o ano, em Salvador. Em 2019, 8,9% já haviam usado drogas alguma vez na vida; em 2009, o percentual era de 6,0%. Mesmo com o aumento, Salvador ainda era, em 2019, a capital com o 6º menor percentual de consumo de drogas entre esses estudantes.

O crescimento em dez anos foi um pouco maior para as mulheres (de 4,2% para 7,1% já haviam usado drogas) do que para os homens (de 8,4% para 10,7%). Além disso, o aumento foi todo concentrado nos estudantes de escolas públicas (de 5,4% em 2009 para 10,1% em 2019), enquanto na rede privada houve queda (de 9,4% para 6,0%).

Atividade física e alimentação saudável

Segundo o IBGE, além do maior consumo de álcool, drogas e cigarro, houve, entre 2009 e 2019, uma redução do percentual de adolescentes soteropolitanos que consumiam regularmente produtos considerados alimentação saudável, como legumes ou verduras, feijão e frutas. Por outro lado, caiu também a proporção dos que eram ativos fisicamente, ou seja, praticavam pelo menos 300 minutos de atividade física por semana (1h por dia, de segunda a sexta, por exemplo), fosse em deslocamentos, nas aulas de educação física ou outras atividades extraescolares.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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