A Operação Sucata Zero, realizada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), contabilizou a remoção de pouco mais de 300 sucatas das vias públicas da cidade, no primeiro semestre de 2022. No período, foram 406 sucatas notificadas, sendo 111 apreendidas e 214 removidas pelos proprietários após a notificação.
Já no entorno das praias, 24 proprietários de barcos foram notificados para remoção de carcaças. Durante todo o primeiro semestre, foram 156 denúncias recebidas através do Fala Salvador, ou verificadas pelos agentes do órgão. As localidades que mais originaram denúncias foram a Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana), a Via Regional e os bairros do Uruguai e Mussurunga.
O chefe do setor de Proteção de Estética da Semop, Roberto Guerreiro, destacou a importância da operação, que melhora a paisagem da cidade. “A operação de remoção torna o ambiente mais agradável e mais bonito. Fora isso, algumas sucatas podem ser esconderijos para pessoas mal-intencionadas, além prejudicar a saúde pública, pois muitas acumulam água onde proliferam mosquitos e outros vetores de doenças,” acrescentou.
Outro fator lembrado por Guerreiro é a questão da mobilidade, já que a sucata atrapalha o tráfego de pedestres e veículos, principalmente em locais de grande movimento, como a Avenida Suburbana. “Muitos dos locais onde havia sucatas viraram praças públicas. Um dos exemplos fica em Paripe, que hoje tem uma praça linda, onde a retirada era praticamente diária.”
Ele lembra que o apoio da população na fiscalização é fundamental. “A denúncia através do 156 ajuda a chegar ao local exato, ganhando tempo e agilidade”, ponderou. Para o segundo semestre, a expectativa é ir além da estimativa para todo o ano, já que a demanda costuma aumentar.
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