A greve dos servidores do Banco Central (BC) vai seguir até a próxima segunda-feira (4). A data é o prazo limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede elevação de gastos com pessoal nos últimos 180 dias do mandato. “Vamos reavaliar no dia 5 se continua a greve ou se muda para uma nova estratégia a qual eu ainda não posso adiantar”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fabio Faiad.
Segundo a nota do Sinal, no dia 4 será realizado um ato nacional virtual de valorização da carreira de especialista do BC, “protestando contra a falta de diálogo e o desrespeito por parte do sr. Roberto Campos Neto em relação às demandas dos servidores”. De acordo com o Valor, a contraproposta enviada pelo BC na última sexta-feira (24) não incluía reajuste e contemplava alguns itens da pauta não-salarial, como o bônus de produtividade, mas com início no próximo ano.
No início de junho, a categoria aprovou contraproposta de 13,5% de reposição salarial, além de melhorias nos itens de reestruturação de carreira, segundo o sindicato que representa a categoria. Esta é a segunda greve dos servidores no ano, desde 3 de maio. Refletindo na suspensão da publicação de diversos dados e relatórios do mercado financeiro, como o boletim Focus e o fluxo cambial.
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