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DESIGUALDADE SALARIAL RECUA NA BAHIA ENTRE 2020 E 2021, DIZ IBGE

Redação - 10/06/2022 13:00 - Atualizado 10/06/2022

A desigualdade salarial entre trabalhadores caiu na Bahia entre 2020 e 2021. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase todas as faixas salariais foram afetadas e aqueles que ganhavam os maiores salários foram os mais atingidos. Esse fato levou a uma redução da desigualdade salarial no estado.

De 2020 para 2021, na Bahia, os 10% de trabalhadores com os menores salários médios, que representavam um grupo de 483 mil pessoas, tiveram um discreto ganho salarial, de R$ 166 para R$ 169 (+1,8%). A partir dessa faixa salarial, todas as demais acumularam perdas, que, em linhas gerais, cresceram conforme aumentava o rendimento médio.

As maiores quedas chegaram a -33,1% entre os 10% de trabalhadores com maiores rendimentos (535 mil pessoas, cujo salário médio real recuou de R$ 9.256 para R$ 6.195 entre 2020 e 2021), e a -44,5% para o 1% com maiores rendimentos (53 mil trabalhadores, que passaram de um salário médio real de R$ 30.279 para R$ 16.796).

Esses movimentos fizeram o Índice de Gini do rendimento habitualmente recebido por todos os trabalhos na Bahia cair de 0,557 em 2020, quando tinha sido o maior do país, para 0,500 em 2021, o 11o mais elevado. A redução do Gini da renda de trabalho na Bahia foi a mais intensa do país, onde também houve uma discreta redução da desigualdade salarial medida pelo índice, de 0,500 para 0,499, movimento acompanhado por 11 das 27 unidades da Federação.

Foto: divulgação

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