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EXCLUSIVO: BAHIA NEGOCIA UMA FÁBRICA DE CARROS ELÉTRICOS

Redação - 31/05/2022 19:00 - Atualizado 01/06/2022

Após o governador Rui Costa anunciar que estava com negociações avançadas para  para atrair uma fábrica de carros a ser instalada no site da Ford no Polo Industrial de Camaçari, (aqui) o Bahia Econômica apurou com  exclusividade que a empresa que negocia com o governo é uma das maiores fábricas de carros elétricos do mundo.

Trata-se  da BYD, um gigante empresarial chinês, que atua em várias áreas e é o maior fabricante de carros elétricos da China. A BYD já é conhecida na Bahia, pois é responsável  pela construção e operação do VLT do Subúrbio, o novo sistema de transporte sobre monotrilho que ligará a região do Comércio, em Salvador, até a ilha de São João, no município de Simões Filho, possuindo com o Estado um contrato  de R$ 1,5 bilhão.

A BYD havia inicialmente manifestado  interesse em comprar a fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP), mas o negócio não avançou e a empresa ampliou as negociações com o governo da Bahia para se instalar em  uma parte do complexo industrial da Ford para montar uma fábrica de automovéis.

A empresa  já tem uma fábrica de montagem de ônibus 100% elétricos e outra de módulos fotovoltaicos em Campinas (SP).   E iniciou em 2020  a operação de sua terceira fábrica no Brasil, no Polo Industrial de Manaus (PIM), dedicada à produção de baterias de fosfato de ferro-lítio. Recentemente começou a importar automóveis para vender no Brasil e já é a 5ª maior vendedora de carros elétricos no país.

Inicialmente a ideia seria a montagem ou produção do Tan EV,  o primeiro SUV elétrico vendido no Brasil, e também  do Han Ev um sedan 100% elétrico, ambos na faixa dos 500 mil reais.

As negociações entre a empresa e o governo do Estado estão avançando, mas guardadas a sete chaves e centralizadas no gabinete do governador. Como não existe mais o regime automotivo de incentivos, um dos motivos que fez a Ford se instalar na Bahia, as negociações são mais difíceis e envolvem não apenas os incentivos da Sudene e da DesenBahia, mas também uma participação maior do Estado, incluindo a Fieb, através da Cimatec.

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