O mercado financeiro brasileiro, em sua maioria, prefere Bolsonaro, mas não teme Lula na economia. A preferência por Bolsonaro vem do sentimento antipetista, pelo temor de que Lula realize um governo parecido com a da ex-presidente Dilma. Já o investidor estrangeiro prefere Lula, porque ele representa maior estabilidade institucional e tem um olhar mais atualizado sobre temas como meio ambiente e transição energética.
O investidor nacional acha que no cenário Lula o Brasil gastaria um pouco mais, principalmente com a área social, mas sem o fim das âncoras fiscais. E acreditam que Lula nomeará um político para o Ministério da Economia e isso significaria diminuir a influência dos desenvolvimentistas.
A cerca de cinco meses das eleições, são poucos os que acreditam que algum dos candidatos tenha capacidade de fazer do Brasil uma economia moderna, com crescimento forte e sustentado.
A informação é do colunista Alvaro Gribel, colunista do jornal O globo, que conversou com uma amostra de 10 economistas-chefes de bancos, gestores de fundos e consultores.