A Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) verificou que dos R$ 97,239 milhões pagos em seguros-desemprego pelo Governo Federal, em 2021, aproximadamente R$ 7,608 milhões foram destinados a pessoas que já estariam mortas.
Foram encontrados também, pagamentos indevidos de R$ 78,6 milhões a beneficiários com outro vínculo ativo ou aposentados e pensionistas, e de R$ 9,9 milhões a trabalhadores demitidos por justa causa ou a pedido.
Em nota, o Ministério do Trabalho explica que o sistema de gestão do benefício faz uma conferência com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis) para avaliar se o segurado faleceu antes de cada pagamento. “Contudo, a incorporação dessa informação ao Cnis leva alguns dias, o que pode permitir que pagamentos a segurados falecidos sejam realizados”, complementa.