A Prefeitura de Salvador afirmou, nesta quarta (18), que tem feito esforços para conceder o reajuste salarial, mas que os dias não trabalhados por professores municipais que aderirem a greve serão descontados da folha de pagamento dos profissionais. A categoria vai realizar nesta quinta-feira (19) uma assembleia para decidir a posição definitiva sobre a paralisação, iniciada na segunda-feira (16).
“Como decorre da lei, o movimento grevista expõe os professores aos inevitáveis descontos em seus contracheques pelos dias não trabalhados. Por isso, a Prefeitura mantém a postura de negociação, aguardando a sensibilidade da categoria para resolver a situação com serenidade”, afirmou a prefeitura, acrescentando que a decisão da categoria representa um incalculável prejuízo para as crianças, que ficaram dois anos sem aula.
Em nota enviada à imprensa, a gestão municipal justificou ainda que os salários da categoria consomem mais que o total disponibilizado pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e que, além disso, já cumpre o piso salarial da categoria, conforme decisão do Superior Tribunal Federal (STF), mas também assegura uma das melhores remunerações do Brasil para os professores da rede pública