É inegável que a educação tenha sido um dos setores mais afetados pela pandemia. Provocadas a agir rapidamente e inovar, escolas enfrentaram o desafio de manter a qualidade de ensino em meio aos obstáculos impostos a alunos e colaboradores. Pouco mais de dois anos após a suspensão das aulas presenciais, o Sartre SEB é uma das instituições que pode comemorar os resultados das estratégias adotadas ao longo deste período com mais de 250 alunos aprovados no Sistema de Seleção Unificada (SiSU 2022), sendo 15 deles em primeiro lugar.
De acordo com o professor de biologia e diretor do Sartre, Emanuel Ribeiro passado o susto inicial provocado pela suspensão das aulas presenciais e a implementação dos sistemas para as aulas remotas, a preocupação foi garantir a adaptação de alunos e professores à nova realidade. “Foi um cenário muito novo para todos pois ensino à distância até então era uma realidade restrita ao ensino superior. Então, como manter esses alunos motivados?”, diz. “Nesse momento entendemos o quanto a educação é dinâmica e reflete a sociedade onde está inserida”, completa.
Muito além das plataformas adotadas, das aulas em tempo real e das atividades e avaliações em ambiente virtual, Emanuel acredita que um grande trunfo para manter o progresso dos alunos foi o olhar para o estado socioemocional. “Antes da pandemia investimos no sistema My Life que envolve metodologias e avaliações formativas para o desenvolvimento de competências socioemocionais dos estudantes, e durante a pandemia ficou claro o quanto esse investimento foi importante pois tínhamos alunos engajados nessa dinâmica”, afirma. A preocupação com os colaboradores também foi um foco do Sartre, através da manutenção de 900 empregos sem perdas salariais.
Foto: divulgação