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DELIVERY EM DRONES PODE MUDAR FORMA COMO A LOGÍSTICA É PENSADA NAS REGIÕES METROPOLITANAS DO PAÍS

Redação - 17/05/2022 09:57 - Atualizado 17/05/2022

Diante da evolução tecnológica, será comum empresas fazerem delivery via drone, no Brasil. Porém, de acordo com especialistas, a tecnologia do drone, em si, não basta. É preciso um sistema de inteligência integrado para a gestão das frotas, definição de processos, condições de navegação e segurança, além de profissionais para a sua manutenção.

“A integração com o ERP (software de gestão empresarial) na empresa é fundamental, assim como o PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle, para manutenção e substituição dos drones em caso de necessidade, por exemplo”, ressalta Fernando Pinho, da PA Informática, ao lembrar que o software de gestão de delivery precisa identificar o ponto de partida, conforme o endereço de entrega e o ponto de encontro com o entregador, que fará o último percurso.

Fernando afirma que o país ainda está evoluindo nas regras e parâmetros para a ampliação deste tipo de serviço e lembra que o agronegócio, por exemplo, já utiliza drones para pulverização de defensivos e análise de terrenos, há algum tempo. Atualmente, inclusive, está ocorrendo um boom de pulverização agrícola utilizando esses equipamentos.

Essa diversidade de finalidades faz com que o valor de um drone seja relativo, por variação de modelo e sofisticação. “A importância do drone vai desde a conservação do meio ambiente, por utilizar energia limpa, até a agilidade e praticidade para as empresa e consumidores e isso tudo faz com seus preços variem”, aponta o especialista.

Futuro

Em teste há mais de dois anos, os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), como os drones, devem seguir medidas de segurança obrigatórias como: não sobrevoar pessoas; manter distância de possíveis fontes de interferência eletromagnética; observar alturas máximas e mínimas de operação e as condições meteorológicas.

Suas operações ganharam nova dinâmica, no Brasil, após a autorização de entregas comerciais concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em janeiro deste ano.  A expectativa é que isso mude a forma que a logística é pensada, nas Regiões Metropolitanas do país. No futuro, por exemplo, os estoques podem ser mais descentralizados, com redução do número de caminhões e automóveis que fazem entregas circulando pelas ruas, podendo reduzir acidentes, congestionamentos e perdas.

De acordo com a consultoria internacional Gartner, cinco milhões de aparelhos devem ser vendidos no mundo, por ano, até 2025, gerando, possivelmente, um faturamento de cerca de US$ 15,2 bilhões a cada ano.

Foto: divulgação

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