Em março, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano mostrou uma segunda queda consecutiva frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais (-0,8%, havia caído -2,5% de janeiro para fevereiro). O resultado da Bahia ficou abaixo do nacional (0,7%) e acompanhou os recuos verificados em 13 das 27 unidades da Federação. Frente ao mesmo mês do ano anterior, entretanto, as vendas do varejo ampliado na Bahia cresceram em março (6,2%), mostrando um resultado melhor que o do país como um todo (4,5%), num mês em que 23 dos 27 estados registraram altas.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No confronto com março de 2021, ambas as atividades viram suas vendas crescerem. As vendas de veículos avançaram 6,7%, e as de material de construção, 8,4% – primeiro resultado positivo para este segmento depois de nove recuos seguidos (caía mês a mês desde junho/21).
O varejo ampliado baiano ainda sustenta altas nas vendas tanto no acumulado no primeiro trimestre de 2022 (2,2%) quanto nos 12 meses encerrados em março (8,0%). Ambos os resultados estão acima dos registrados no Brasil como um todo (1,1% e 4,4%, respectivamente).