A Alemanha, país que preside o G7 este ano, anunciou nesta segunda-feira (2) os países convidados para a próxima cúpula do grupo, em junho. Berlim chamará os líderes da África do Sul, da Índia, da Indonésia e do Senegal para o encontro. O Brasil novamente ficará de fora, pela terceira vez consecutiva.
O G7, grupo de países desenvolvidos formado por Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Japão e Canadá, além da União Europeia, costuma convidar para suas cúpulas alguns países que apresentem relevância no momento. Na última edição, realizada no ano passado no Reino Unido, Austrália, Índia, África do Sul e Coreia e do Sul foram os países convidados.
Em 2020, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, chegou a dizer que seria convidado para a reunião do G7, que naquele ano era presidido pelos Estados Unidos, então comandado por Donald Trump. Por conta da pandemia, no entanto, o encontro foi adiado, e o Brasil acabou descartado novamente da lista.
Em 2019, o Brasil também ficou de fora após polêmica entre Jair Bolsonaro e o presidente da França, Emmanuel Macron, que criticou o governo brasileiro por conta do desmatamento da Amazônia. Os países convidados do encontro, em que as principais economias mundiais discutem alguns temas de relevância do momento e anunciam medidas conjuntas, costumam ser selecionados por adotarem um papel de destaque no cenário mundial.
No fim de fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, os representantes no Brasil dos países do G7 pressionaram para que Bolsonaro se posicionasse sobre a guerra.
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