GRUPO CITY CHEGA A ACORDO PARA COMPRA DO BAHIA, DIZ PORTAL INGLÊS

O Bahia está próximo de acertar a venda do clube ao Grupo City. De acordo com o portal britânico ‘City Xtra’, que tem parceria com a conceituada revista ‘Sports Illustrated’, as duas partes já estão totalmente acertadas pelo fechamento do negócio. Desta forma, falta apenas a aprovação da venda pelo Conselho Deliberativo do Bahia. Os valores do negócio girariam em torno de 104 milhões de libras (R$ 647 milhões), a ser dividido em três parcelas.

Ainda de acordo com a reportagem, a intenção do Manchester City é conseguir desenvolver mais jovens talentos no mercado sul-americano e, ao mesmo tempo, elevar o Bahia ao patamar de disputar grandes títulos no cenário nacional e sul-americano. O Bahia seria a 12ª equipe a fazer parte do Grupo City. Hoje, grupo conta com o Manchester City como “carro chefe” e tem também Girona (Espanha), Troyes (França), Lommel SK (Bélgica), New York City (EUA), Montevideo Wanderers (Uruguai), Bolívar (Bolívia), Melbourne City (Austrália), Yokohama F. Marinos (Japão), Sichuan Jiuniu (China) e Mumbai City (Índia).

Segundo apuração do jornalista Jorge Nicola, o Bahia está muito próximo de receber, oficialmente, uma proposta do Grupo City para aquisição do clube, que terá de se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em processo a ser aprovado pelo Conselho Deliberativo e sócios.

Sem detalhar valores ou percentuais, Nicola afirma que os principais quesitos do acordo já foram costurados com a direção do Tricolor, e que o Grupo City, inclusive, já iniciou conversas com dois profissionais para administrar o departamento de futebol do clube. Um deles seria João Paulo Sampaio, formado no Vitória e atualmente no Palmeiras, e o outro Rui Costa, diretor de futebol do São Paulo. Costa atuaria como CEO e Sampaio como gerente.

Já uma reportagem do site da ESPN Brasil, publicada nesta segunda-feira, coloca que a oferta do Grupo City tem uma previsão de investimento de aproximadamente R$ 650 milhões e que a chegada da proposta é uma questão de tempo, pois “trâmites burocráticos de documentos imprescindíveis para o andamento da negociação atrasaram o processo”.

Foto: divulgação