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TSE PAGA CURSO DE BLOCKCHAIN PARA SERVIDOR

Redação - 20/04/2022 13:20

Em ano de eleições presidenciais no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pagou um de blockchain para um servidor. O assunto da tecnologia blockchain ajudar as eleições não é bem uma novidade no mundo, isso porque, em vários países soluções de eleições com blockchain já foram testadas, sendo um recente e importante caso testes conduzidos nos Estados Unidos, país mais rico do mundo e que registrou polêmica em sua última eleição presidencial.

No Brasil, o deputado Luis Miranda fez a proposta de discutir sobre a tecnologia blockchain com o TSE já para eleições 2022. Ainda que seu requerimento tenha sido aprovado em agosto de 2021, até agora a reunião pública não aconteceu.De qualquer forma, o caso mostra que o TSE já vem sendo pressionado a observar com atenção a tecnologia. Sob o comando do Ministro Luiz Edson Fachin, o Tribunal Superior Eleitoral tem como missão garantir que o processo eleitoral brasileiro siga conforme o esperado. Ou seja, que a votação, apuração e divulgação dos resultados das eleições sejam o mais correto possível.

As inovações em tecnologia impactam as eleições desde 1995, quando as urnas eletrônicas foram implantadas no sistema eleitoral brasileiro. Certamente, essa não foi a última novidade, com as urnas sendo atualizadas com frequência pelo TSE, assim como modernizadas. Novas tecnologias poderão ser vistas pelos brasileiros em próximas eleições, como a blockchain. Conhecida como o protocolo da confiança, transparência e imutabilidade, essa tecnologia se coloca como uma forte candidata a disputar um espaço para causar disrupções no processo eleitoral brasileiro.

Para isso, o TSE divulgou nesta terça-feira (19) que um de seus servidores está fazendo um curso de “Formação Engenheiro Blockchain“. Não está claro se essa capacitação, divulgada no Diário Oficial da União, com um custo de R$ 3,299.00, chega para que o tribunal tenha mais noção sobre o assunto e conduza testes internos.

Foto: divulgação

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