Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a decisão foi tomada devido à melhora da situação epidemiológica, à cobertura vacinal e capacidade de atendimento do SUS. Ele disse que um ato normativo será publicado nos próximos dias disciplinando essa decisão. Com o fim da emergência em saúde pública, o Ministério da Saúde estima que mais de duas mil normas caiam em todo o país, como a possibilidade de comprar medicamentos e insumos médicos sem licitação, liberação para testes de Covid em laboratórios federais de defesa agropecuária e facilidade para testes em farmácias.
Apesar da cautela da Organização Mundial da Saúde sobre a pandemia, o governo tentou se antecipar com o fim do estado de emergência. Gerson Camarotti comentou sobre o assunto. Segundo o jornalista, “tem um fator político, uma pressão do próprio presidente Jair Bolsonaro”. Para Camarotti, “algumas questões ficam pendentes em relação à essa decisão tomada pelo Ministério da Saúde” e complementou dizendo que “o que a gente vê de fato é uma ação política do presidente Jair Bolsonaro nesse momento”. “Presidente Jair Bolsonaro, inclusive, já tinha anunciado lá trás, que ia ser decretado o fim da pandemia e estava pressionando o Ministério da Saúde nesse sentido. Sendo, que o fim da pandemia, só pode ser decretado pela OMS”.
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