Em seu discurso de posse, nesta quinta-feira, 14, o recém-eleito presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho disse que defende a política de preços da estatal, que vincula os preços dos combustíveis às cotações do dólar e do petróleo no mercado internacional.
De acordo com ele, o Brasil precisa acompanhar os preços externos para garantir o abastecimento, já que não refina todo o combustível consumido. “Nós temos que ter os preços do mercado doméstico relacionados à paridade de preços de importação (PPI), porque se assim não fosse, não teria nenhum agente econômico com aptidão ou vontade de trazer derivados para o mercado doméstico e poderia ter desabastecimento no país”, disse na ocasião.
Ele mantém esse posicionamento desde outubro de 2021, quando em entrevista à Agência Brasil, pouco antes de deixar o cargo de secretário do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, que a alta dos combustíveis não é um fenômeno brasileiro, mas uma onda que pegou o mundo todo na retomada da economia após o auge da pandemia do covid-19.