Reeleito presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS) em uma eleição conturbada, o vereador da capital e pré-candidato a vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), diz estar tranquilo com a judicialização do caso. “Fica a decisão do crivo da mais alta corte do país”, disse ele em entrevista à Rádio Metrópole, nesta quinta-feira (14), sobre a possibilidade da nomeação ser derrubada. Geraldo defendeu que o pleito que o reconduziu ao comando da CMS foi referendada por 35 vereadores, respeitou todas as etapas regimentais e obedeceu às exigências da Lei Orgânica do Município, o que é contestado por parlamentares do grupo de ACM Neto (UB).
“Ao contrário do que esses opositores de plantão que não têm a coragem de colocar a cara na tela, [a decisão foi] tramitada na Comissão de Constituição e Justiça, na Comissão de Orçamento, levada em plenário. O plenário é soberano pra isso, com dispensa de interstícios, aprovação de todos os pares, e mais, entendíamos que poderia ser por aclamação mais uma vez, mas, de uma forma bem democrática, fizemos a votação para cada cargo, chamando cada um dos vereadores”, afirmou Geraldo Júnior, segundo o qual, houve uma “traição” na votação de seu 1º vice-presidente, já que, enquanto ele recebeu 35 votos, Carlos Muniz (PTB) teve apenas 34.
“Eu estou muito tranquilo em relação a isso, eu confio no judiciário baiano, eu confio no Ministério Público da Bahia, mas, acima de tudo, eu confio na mais alta corte do país, que é o Supremo Tribunal Federal, que não irá brincar com a vida das pessoas”, acrescentou o presidente da CMS, segundo o qual, a judicialização ocorre porque os opositores estão “incomodados” pelo fato de que ele será eleito vice-governador. “Eu não entro em nada pra perder. Nós vamos ganhar essa eleição, nós vamos ganhar essa eleição no primeiro turno. E o governo do PT vai ter a maior votação de todos os tempos na história de Salvador”, concluiu.
Foto: PT Bahia