Em fevereiro, na Bahia, o recuo geral das vendas frente ao mesmo mês de 2021 (-3,3%) foi concentrado em 3 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui automóveis e material de construção). A maior queda foi verificada, mais uma vez, no segmento de móveis e eletrodomésticos (-30,9%), que também exerceu a principal influência negativa no resultado geral das vendas do varejo no estado. Foi a oitava queda consecutiva nas vendas dessa atividade (recua desde julho/21), que também tem os priores resultados no ano de 2022 (-30,5%) e no acumulado em 12 meses (-13,9%).
Em seguida, vieram os combustíveis, cujas vendas caíram 12,9% em fevereiro, exercendo a segunda maior influência para baixo no resultado do varejo baiano. O segmento apresenta resultados negativos mês a mês desde agosto de 2021, já recua 16,4% em 2022 e 3,7% nos 12 meses encerrados em fevereiro. As vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também se mantiveram em queda em fevereiro (-1,4%), completando 16 meses de recuos consecutivos (desde novembro de 2020). Acumulam retração de 5,0% nos dois primeiros meses de 2022 e de 9,0% em 12 meses.
Dentre os segmentos com crescimentos nas vendas, os destaques foram para tecidos, vestuário e calçados (15,1%), que teve a maior influência positiva no resultado geral do varejo baiano no mês, e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com a taxa de crescimento mais elevada (24,4%).
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