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NO BRASIL, HAMILTON DIZ: ‘SENNA ERA O PILOTO QUE EU QUERIA SER’

Redação - 13/04/2022 16:03

Lewis Hamilton demonstra a cada dia estar mais à vontade no Brasil. O heptacampeão mundial de Fórmula 1 saiu de Melbourne, deu uma passada em Londres e veio a São Paulo para uma palestra em um evento fechado. Ele discursou durante quase uma hora na manhã desta quarta-feira para uma multidão animada, falou sobre racismo e enalteceu Ayrton Senna, um de seus ídolos.

Hamilton foi o principal palestrante do VTEX Day, maior evento de varejo, negócios e inovação digital da América Latina, realizado no São Paulo Expo. No palco, o piloto da Mercedes foi aplaudido desde o início.

Boa parte do público presente na palestra ovacionou Hamilton, festejou sua presença e desafiou a organização ao fotografar e filmar o heptacampeão mundial, que disse se sentir “um pouco brasileiro”, arriscou algumas palavras em português e estendeu a bandeira do País ao final de sua participação.

“Este é o maior público que já vi. Tem um pouco de Brasil em mim”, iniciou Hamilton, após arriscar um “bom dia”, diante de quase 10 mil pessoas. “Neymar me convida para ir ao Brasil todos os anos. Quero passar mais tempo no país e aprender mais dessa cultura”, avisou.

Em 2020, ele criou a Comissão Hamilton, com o apoio da Mercedes, sua equipe na F-1, para estimular a diversidade no automobilismo Também é de sua autoria a Mission 44, uma fundação que capacita profissionais e inclui pessoas negras, em parceria com a fundação de caridade educacional Teach First. O projeto visa formar 150 professores negros para lecionar disciplinas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática nos próximos dois anos em comunidades carentes na Inglaterra.

Entre as declarações do piloto, no palco, o público assistiu a vídeos da trajetória do britânico, desde o início do kart, até momentos marcantes de sua carreira, como a vitória épica conquistada no GP de São Paulo no ano passado, ocasião em que celebrou com a bandeira do Brasil. Seu ídolo, Ayrton Senna, não foi esquecido, é claro.

“Ayrton era o piloto que eu queria ser”, disse Hamilton, fã do futebol brasileiro, mas encantado, mesmo, por Ayrton Senna. “Eu jogava futebol, via a seleção brasileira. Mas quando voltava da escola gostava de ver o Ayrton. Fazia isso todo dia”, relembrou

“Quando Ayrton morreu eu estava correndo. Meu pai sempre não me deixava chorar. Então tive que me afastar por alguns instantes”, revelou, a respeito de como reagiu à trágica morte do piloto brasileiro, em maio de 1994, após acidente em Ímola.

Foto: reprodução/instagram

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