Em fevereiro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano caiu frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais (-2,5%). Foi o segundo pior resultado entre os estados, acima apenas de Pernambuco (-14,1%), e bem abaixo do verificado no Brasil como um todo (2,0%). Também foi a queda mais intensa para um mês de fevereiro, frente a janeiro, em 14 anos (desde 2008, quando o recuo havia sido de 4,7%)
Frente ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo ampliado na Bahia também foram menores em fevereiro (-4,4%). O estado teve a terceira queda mais intensa, acima apenas de Pernambuco (-8,0%) e Rio Grande do Norte (-5,2%), e um resultado bem pior do que o nacional (0,3%). O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No confronto com fevereiro de 2021, ambas as atividades tiveram retração.
As vendas de veículos recuaram 6,2%, e as de material de construção caíram 7,5%. O segmento de veículo teve, no mês, o primeiro resultado negativo depois de 12 altas consecutivas. Já as vendas de materiais de construção vêm em queda há 9 meses seguidos (desde junho/21). Apesar dos resultados negativos de fevereiro, o varejo ampliado baiano ainda sustenta variação positiva no ano de 2022 (0,2%) e cresce 8,2% no acumulado em 12 meses (8,2%). Ambos os resultados estão acima dos registrados no Brasil como um todo (-0,6% e 4,8%, respectivamente).
Foto: divulgação