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SINDICATO E GOVERNO NÃO ENTRAM EM ACORDO SOBRE GREVE DO BC

Redação - 06/04/2022 09:30 - Atualizado 06/04/2022

Terminou sem acordo a reunião, nesta terça-feira (5), entre representantes do governo e dos servidores do Banco Central (BC). Com isso, o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, informa que a greve da categoria vai continuar por tempo indeterminado.

O sindicato estima ainda a adesão de mais de 60% dos funcionários da autarquia ao movimento. A greve poderá afetar ainda mais o Pix (serviço de pagamento instantâneo) e outros serviços do órgão, como a divulgação do boletim Focus e taxas financeiras, monitoramento e a manutenção do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e da mesa de operações do Demab, o atendimento ao público e outras atividades.

Segundo Faiad, a greve dos servidores está sendo feita de forma responsável, respeitando a lei dos serviços essenciais. Contudo, o Pix e outras atividades do BC não se encontram dentro do escopo da lei, portanto, a greve poderá interromper parcialmente tanto o sistema instantâneo de pagamento quanto a distribuição de moedas e cédulas. A greve ocorre desde o dia 1º de abril, aprovada por meio da assembleia virtual, e tem como objetivo o reajuste salarial e a Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos do BC (demandas sem impacto financeiro).

Foto: Fonacate

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