O primeiro trimestre chegou ao fim para o Bahia e o resultado nas competições disputadas não é nada positivo. Eliminado nas primeiras fases do Campeonato Baiano e da Copa do Nordeste, o tricolor fracassou e não conseguiu bater as metas estabelecidas.
Quando apresentou o orçamento do clube para 2022, a diretoria estabeleceu também as metas esportivas planejadas para a equipe ao longo do ano. No Campeonato Baiano, o objetivo era o de chegar na final para ter a chance de faturar o seu título de número 50 na competição.
O prejuízo é ainda maior quando o assunto é a Copa do Nordeste. Aqui, a previsão dos dirigentes era de chegar, pelo menos, na semifinal. Porém o desempenho ruim dentro de campo fez o time ser só o 5º colocado do Grupo B, não alcançando o G4. Foi a segunda vez na gestão Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz que o clube caiu na primeira fase do torneio.
O agravante é que, além da perda esportiva, a classificação está atrelada à premiações. Logo, a cada passagem de fase o tricolor embolsaria uma quantia. Como o estabelecido pela diretoria era de chegar na semifinal, o clube projetava arrecadar, pelo menos, R$ 650 mil. O valor poderia chegar a R$ 1,65 milhão no total em caso de título.
Com a eliminação, o time amarga prejuízo financeiro em um ano que já está sendo complicado. Com a queda para a Série B, o clube viu a sua dívida aumentar e vem acumulando perda de receitas. De acordo com o apresentado no orçamento, o rombo após o rebaixamento para a Segundona foi de R$ 76 milhões.
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