Pela primeira vez desde que o assunto veio à tona, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, comentou de maneira mais especifíca a possibilidade do Tricolor virar uma SAF e ser vendido para um grupo de investidores. O mandatário do clube apontou que avançou em tratativa para a apresentação de um projeto que deve ser apresentado ao Conselho Fiscal e ao Conselho Deliberativo do clube em até 15 dias.
“Buscamos desenhar o melhor projeto possível para uma SAF no Bahia. Desde o ano passado, promulgada a lei, fomos buscar a concepção do que seria o melhor projeto para o Bahia. Avançamos muito e estamos muito próximos da construção desse projeto. Porque o Bahia não está no mercado atrás de um cheque. Estamos atrás de um projeto. As discussões da SAF no futebol brasileiro estão: ‘Tal grupo vai investir 700 milhões, 800 milhões, 1 bi’. Isso não está no centro da nossa pauta. O centro da nossa pauta é: qual é o projeto que nós queremos colocar para o sócio e sócia, para o conselheiro e conselheira analisarem. Dentro desse projeto está o dinheiro, é óbvio. Não se constrói um projeto vencedor, que mude o Bahia de patamar sem injeção de recurso. Mas o recurso não pode ser a única decisão”, disse Bellintani.
O Grupo City, grupo que gere o Manchester City, da Inglaterra, e outros clubes ao redor do mundo, tem sido apontado como o principal possível investidor do Bahia. Bellintani preferiu não citar nomes de investidores, mas também não negou a possibilidade. De acordo com ele, o projeto está encaminhado para apreciação.
“Nós conversamos com muita gente, com muitos grupos. Tinha dito há um tempo que dois ou três grupos estavam próximos. Não vou dizer nomes, porque se falar o nome de um, exponho uma negociação que não está no momento. Não estou dizendo nem sim e nem não. Nem Grupo City, nem grupo alfa, nem beta. Mas nós estamos juntos com esse potencial investidor discutindo o melhor projeto possível para o Bahia e o melhor projeto possível é o que mude o Bahia de patamar”, disse o presidente.
Foto: reproduyção/atarde