Em janeiro, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram quedas nas vendas, frente ao mesmo mês de 2021. O maior recuo foi verificado no segmento de móveis e eletrodomésticos (-30,2%), que também exerceu a principal influência negativa no resultado geral das vendas do varejo no estado. As vendas dessa atividade também registram a maior queda na Bahia no acumulado em 12 meses (-10,0%).
As vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também caíram (-8,5%). A atividade mostrou o terceiro recuo mais intenso na Bahia, em janeiro, mas, por ter o maior peso na estrutura do comércio varejista baiano, exerceu a segunda principal pressão de baixa no resultado geral do setor. As vendas dos supermercados têm o segundo pior resultado do varejo baiano nos 12 meses encerrados em janeiro (-9,7%).
Outro destaque negativo, em janeiro, veio das vendas de combustíveis e lubrificantes, que recuaram 19,3%, apresentando o segundo pior resultado do mês, dentre as atividades, e a terceira principal influência negativa no resultado geral, na Bahia. Dentre os segmentos com crescimentos nas vendas, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos foi o principal destaque, com a maior alta (24,4%) e a principal influência no sentido de conter a queda do varejo baiano em janeiro. Em seguida, praticamente empatadas em termos de contribuição positiva, vieram as atividades de outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (11,9%).
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