por: Vitória Estrela
Mesmo após 90 anos da conquista do direito ao voto, no governo de Getúlio Vargas, a presença das mulheres, no espaço político, continua pequena.
Embora componham a maior parcela da população, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pois representam 52% do eleitorado brasileiro, elas ocupam apenas 15% do espaço político do Brasil o que gera um nítido desequilíbrio social.
As poucas mulheres integrantes da política brasileira sofrem com o sistema. Os partidos definem quem terá mais destaque, recursos, tempo de televisão e financiamento do fundo partidário. Sendo seus líderes, na grande maioria, do sexo masculino, muitas das vezes, agem de forma exclusiva em relação às mulheres, como uma marca clara de séculos de patriarcalismo no Brasil e este fato impacta diretamente na menor presença feminina nos cargos.
O projeto de Lei 1951/21, determina uma porcentagem mínima de vagas para candidatura do sexo feminino, passando a ser aplicada neste ano de 2022, com o intuito de alcançar pelo menos 30% dessa participação até o ano de 2040.