A gasolina na Refinaria de Mataripe, antiga Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, vendida pela Petrobras ao fundo de investimento árabe Mubadala, já está custando 27,4% a mais do que a vendida pela estatal, segundo estimativas do Observatório Social da Petrobras (OSP), organização ligada à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). A diferença em relação ao valor do diesel S-10 é ainda maior, 28,2%, informou o OSP.
Privatizada em dezembro de 2021, os combustíveis comercializados pela refinaria tiveram novo reajuste no último sábado, o quinto aumento este ano. De acordo com o levantamento, a gasolina na Bahia deverá ficar mais cara do que a do Rio de Janeiro, que é hoje o Estado com os maiores preços e o maior ICMS do País.
Compilados pelo Bahia Econômica, dados da ANP mostram que o preço da gasolina comum no estado foi de R$ 7,519, na semana entre 27 de fevereiro a 5 deste mês. O valor mínimo encontrado nos postos baianos ficou em R$ 6,629, com preço médio em R$ 6,999. O total de 216 postos foi pesquisado.
No porto de Aratu, a defasagem do diesel e da gasolina em relação aos preços internacionais nesta terça, 8, era de 16% e 11%, respectivamente. Já nos demais portos do País, a defasagem chega a 36% no caso do diesel e de 32% na gasolina. A pouca diferença em solo baiano está relacionada com o constante aumento de preços.
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